TÓQUIO – O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizou sua consulta anual com países membros não regionais nos dias 19 e 20 de fevereiro em Tóquio, Japão, como parte dos preparativos para as Reuniões Anuais do BID e do BID Invest, programadas para 26 e 30 de março no Chile.
Esse diálogo de alto nível reuniu representantes dos 22 países membros não regionais para analisar o progresso do BIDImpact+, a agenda de reformas destinada a expandir a escala e o impacto do trabalho do banco para reduzir a pobreza, enfrentar os riscos climáticos e promover o crescimento sustentável – inclusive aumentando a capacidade de financiamento do BID. Como parte dessa agenda, um amplo conjunto de reformas está em andamento, incluindo esforços para fortalecer o BID Invest e o BID Lab para mobilizar investimentos privados, dimensionar soluções de financiamento e promover a inovação para impulsionar o crescimento liderado pelo setor privado. Um subconjunto delas – 11 reformas e iniciativas principais – será apresentado nas Reuniões Anuais.
Os dois dias de reuniões também serviram como plataforma para discutir as prioridades estratégicas do BID e as perspectivas econômicas para a América Latina e o Caribe. Além disso, a equipe executiva do BID forneceu atualizações sobre o papel do BID no avanço de programas e iniciativas regionais com relevância global, incluindo Amazônia Sempre, ONE Caribbean, América en el Centro, Aliança pela Segurança, Justiça e Desenvolvimento e o Rotas de Integração. As discussões também abordaram uma proposta de um programa de impacto regional na gestão de riscos de desastres e a liderança do banco no desenvolvimento de instrumentos financeiros inovadores para mobilizar capital privado.
Um tema-chave debatido foi sobre como os países membros não regionais desempenham um papel fundamental na mobilização de investimentos, inovação e experiência para posicionar a América Latina e o Caribe como um ator-chave em soluções globais. Suas contribuições ajudam a dimensionar o investimento privado, impulsionar a infraestrutura sustentável e fortalecer a integração econômica.
As discussões destacaram como o BID Invest e o BID Lab são essenciais para canalizar capital privado para a região, enquanto as reformas regulatórias, o Estado de Direito e as políticas favoráveis aos negócios continuam sendo essenciais para desbloquear o crescimento sustentado.
"Nossa parceria com membros não regionais é essencial para posicionar a América Latina e o Caribe como um ator fundamental na solução de desafios globais. O BID serve como uma ponte, conectando a região com mercados globais, investimentos e experiência para impulsionar a prosperidade compartilhada e o crescimento sustentável", disse o presidente do BID, Ilan Goldfajn.
Novo acordo com a JICA
Durante a consulta, o BID Invest e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) anunciaram uma nova contribuição de US$ 1 bilhão para estabelecer o Fundo Fiduciário da JICA para Alavancar o Desenvolvimento na América Latina e no Caribe (TADAC). Este fundo – o primeiro fundo do setor privado da agência com o BID e seu maior fundo do setor privado na América Latina e no Caribe – visa cofinanciar projetos com o BID Invest, acelerando o investimento privado e promovendo o crescimento econômico sustentável em toda a região.
O fundo TADAC reforçará os esforços do BID Invest para impulsionar o investimento privado em infraestrutura sustentável. Ele usa um recurso inovador de refluxo para aprimorar as ferramentas de financiamento combinado, apoiando o novo modelo de negócios "Originate-to-Share" do BID Invest, projetado para dimensionar investimentos e atrair capital privado para a região.
Colaboração com países membros não regionais
As contribuições de países membros não regionais da Europa e da Ásia permitiram que o BID, o BID Invest e o BID Lab financiassem e implementassem projetos em áreas cruciais, como proteção social, água e saneamento, clima, transição energética, infraestrutura sustentável, turismo, desenvolvimento urbano, agronegócio, digitalização e programas de impacto regional.
Lista de parceiros do BID
As contribuições de países membros não regionais são relizadas por meio de agências de desenvolvimento e ministérios na Europa e na Ásia. Estes incluem o Ministério das Finanças (BMF) e o Ministério da Economia da Áustria; Ministério das Relações Exteriores da Bélgica; Ministério das Finanças da Croácia; Ministério das Relações Exteriores da Finlândia; a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) da França e seu braço do setor privado, Proparco; Ministério da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ), Ministério da Economia e Ação Climática (BMWK) e Banco de Desenvolvimento KfW da Alemanha; Ministério das Finanças de Israel; Ministério da Economia e Finanças (MEF), Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional (MAECI) e Ministério do Meio Ambiente (MASE) da Itália; o Ministério das Relações Exteriores da Holanda (BZ) e o Banco de Desenvolvimento Empresarial Holandês (FMO); Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (Norad); Ministério das Finanças de Portugal; Ministério das Finanças da Eslovênia; Ministério da Economia, Comércio e Negócios da Espanha (MINECO) e Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID); Ministério das Relações Exteriores da Suécia e Agência Sueca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (SIDA); a Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação (SDC) e a Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO); e o Escritório de Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento (FCDO) do Reino Unido. Na Ásia, as contribuições vieram do Ministério das Finanças do Japão (MOF), da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), do Banco Japonês de Cooperação Internacional (JBIC), do Banco de Exportação e Importação da Coreia (KEXIM) e do Ministério da Economia e Finanças da Coreia (MOEF).
Além das parcerias com o setor público, o BID, o BID Invest e o BID Lab colaboram com países membros não regionais por meio de compromissos com o setor privado, a academia e instituições culturais. Mantém parcerias ativas com empresas, associações e instituições líderes, incluindo Banco Santander, Bayer, BBVA, BNP Paribas, Confindustria, Danone, Enel Group, Engie, Fundación La Caixa, Fundación Mapfre, Fundación Telefónica, IE University, Mouvement des entreprises de France (MEDEF), NEC, NTT Data, ONCE, Sacyr, Samsung, Universidade Nacional de Seul, Universidade Sophia, Telefónica, Universidade de Tóquio, Universidade Waseda e Wayra, entre outros.
Ao aprofundar suas parcerias com membros não regionais, o BID continua a expandir as oportunidades de crescimento econômico, inovação e desenvolvimento sustentável em toda a América Latina e Caribe, em alinhamento com o BIDImpact+.
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Sobre o BID
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) se dedica a melhorar a vida em toda a América Latina e no Caribe. Fundado em 1959, o BID trabalha com o setor público da região para projetar e viabilizar soluções inovadoras e impactantes para o desenvolvimento sustentável e inclusivo. Alavancando financiamento, experiência técnica e conhecimento, promove o crescimento e o bem-estar em 26 países.
Sobre o BID Invest
O BID Invest é o banco multilateral de desenvolvimento comprometido em promover o desenvolvimento econômico de seus países membros na América Latina e no Caribe por meio do setor privado. O BID Invest financia empresas e projetos sustentáveis para alcançar resultados financeiros e maximizar o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região. Com uma carteira de US$ 21 bilhões em ativos sob gestão e mais de 394 clientes em 25 países, o BID Invest fornece soluções financeiras inovadoras e serviços de consultoria que atendem às necessidades de seus clientes em uma variedade de setores.
Sobre o BID Lab
O BID Lab é o braço de inovação e capital de risco do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Descobrimos novas maneiras de impulsionar a inclusão social, a ação ambiental e a produtividade na América Latina e no Caribe. O BID Lab aproveita financiamento, conhecimento e conexões para apoiar o empreendedorismo em estágio inicial, promover novas tecnologias, ativar mercados inovadores e catalisar setores existentes.
Garcia,Geraldine

Escudero,Ana Lucia

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