
Os eventos climáticos extremos afetam não apenas os ecossistemas e os meios de subsistência de milhões de pessoas, mas também exercem forte pressão sobre as finanças públicas. A América Latina e o Caribe é uma das regiões mais vulneráveis a esses impactos.
Entretanto, esses desafios representam uma oportunidade para transformar o modelo de desenvolvimento e avançar rumo a economias mais resilientes, sustentáveis e competitivas na região. Nesse processo, os Ministérios da Economia e Finanças (MEF) desempenham um papel fundamental ao liderar uma mudança estrutural em que a sustentabilidade ambiental e fiscal caminham juntas.

Como resposta a esse desafio, nasce a Plataforma MEF Mudança Climática, uma rede única de colaboração entre governos que está transformando a forma como a América Latina e o Caribe enfrentam os desafios climáticos a partir da política fiscal.
Estabelecida em 2022 por mandato dos Governadores do BID e liderada pelos MEF, reúne 26 países mutuários em torno de uma visão compartilhada de financiamento sustentável. Por meio de inteligência coletiva, gera conhecimento especializado e promove a implementação de soluções práticas de política fiscal climática, convertendo desafios em oportunidades de desenvolvimento para a região. A Plataforma recebe financiamento da Iniciativa Internacional do Clima (IKI) do Governo da Alemanha.

Promovemos a incorporação dos riscos climáticos no planejamento econômico e fiscal. Isso inclui integrar o impacto dos eventos climáticos extremos e dos riscos de transição nas projeções macroeconômicas e nos instrumentos de programação financeira.

Apoiamos os MEF na adoção de boas práticas de gestão financeira pública verde, na integração de considerações climáticas na gestão do investimento público, bem como na adoção de práticas de compras públicas sustentáveis.

Reforçamos o conhecimento e a aplicação de instrumentos fiscais e de mercado. Entre eles, os impostos ambientais e sobre o carbono, os mercados de carbono, a eliminação gradual de tarifas e subsídios a combustíveis fósseis, bem como os incentivos fiscais para setores estratégicos.

Assistimos no desenvolvimento de estratégias de financiamento verde, na estruturação de operações no mercado de capitais (como trocas de dívida ou títulos sustentáveis) e no fortalecimento do marco regulatório para atrair o setor privado.

Apoiamos a integração do risco climático no setor financeiro e promovemos o desenvolvimento e o uso de instrumentos de financiamento sustentável, incluindo taxonomias verdes ou sustentáveis, títulos verdes e diretrizes ESG.

Promovemos a incorporação dos riscos climáticos no planejamento econômico e fiscal. Isso inclui integrar o impacto dos eventos climáticos extremos e dos riscos de transição nas projeções macroeconômicas e nos instrumentos de programação financeira.

Apoiamos os MEF na adoção de boas práticas de gestão financeira pública verde, na integração de considerações climáticas na gestão do investimento público, bem como na adoção de práticas de compras públicas sustentáveis.

Reforçamos o conhecimento e a aplicação de instrumentos fiscais e de mercado. Entre eles, os impostos ambientais e sobre o carbono, os mercados de carbono, a eliminação gradual de tarifas e subsídios a combustíveis fósseis, bem como os incentivos fiscais para setores estratégicos.

Assistimos no desenvolvimento de estratégias de financiamento verde, na estruturação de operações no mercado de capitais (como trocas de dívida ou títulos sustentáveis) e no fortalecimento do marco regulatório para atrair o setor privado.

Apoiamos a integração do risco climático no setor financeiro e promovemos o desenvolvimento e o uso de instrumentos de financiamento sustentável, incluindo taxonomias verdes ou sustentáveis, títulos verdes e diretrizes ESG.
Incorporamos de maneira transversal a biodiversidade e a governança climática em nossas áreas prioritárias, integrando-as nos produtos de conhecimento e nas atividades de capacitação.

Integramos a biodiversidade e o capital natural na política fiscal. Isso inclui compreender como os MEF podem influenciar essa agenda a partir de suas funções e mandatos, considerando riscos, oportunidades e instrumentos financeiros.

A Plataforma apoia os Ministérios da Economia e Finanças na promoção do intercâmbio de boas práticas em governança, na definição de ações estratégicas e na identificação de reformas que fortaleçam sua liderança na agenda ambiental.
A Plataforma se organiza em torno de três componentes-chave: a presidência, a secretaria técnica e as linhas de trabalho.

Os países membros elegem anualmente uma presidência pro tempore. O país selecionado lidera a implementação do plano de trabalho e oferece apoio estratégico aos países membros. O BID, como secretaria técnica, presta apoio técnico à presidência na execução do plano e no acompanhamento de seu progresso. A presidência pro tempore está atualmente a cargo do Ministério da Fazenda do Brasil (setembro de 2025 – agosto de 2026).

No papel de Secretaria Técnica, o BID trabalha em estreita colaboração com a presidência pro tempore e com os MEF para facilitar a cooperação, o desenvolvimento de capacidades e o intercâmbio de experiências. Além disso, articula e mobiliza apoio técnico, disseminação de conhecimento e financiamento necessário para que os ministérios cumpram seus objetivos nas áreas prioritárias.

Para implementar o plano de trabalho, a Plataforma estrutura suas atividades em áreas temáticas definidas de acordo com os interesses e prioridades de seus membros e da presidência. Sob a presidência pro tempore do Brasil, estão sendo desenvolvidas sete áreas, que abrangem temas como plataformas país, tendências de mercado em financiamento sustentável, compras públicas e a adoção de classificadores orçamentários, entre outros. O plano também integra enfoques transversais sobre biodiversidade e governança, com forte ênfase na implementação de políticas.



Trabalhamos para melhorar vidas na América Latina e no Caribe.
Em todo o mundo, os escritórios nacionais do BID trabalham com o objetivo de melhorar vidas na América Latina e no Caribe.