Preparados e Resilientes nas Américas é um programa de impacto regional desenhado para aumentar a resiliência diante de desastres na América Latina e no Caribe. Com um enfoque colaborativo, dá ênfase à governança para a prevenção e redução de riscos, a preparação para desastres e a resposta rápida a eles. Entre 2025 e 2030, o BID planeja destinar US$ 10 milhões em financiamento não reembolsável para o programa.
Três pilares do programa

Melhorar as informações sobre riscos e fortalecer a gestão regional de desastres para uma preparação eficaz para emergências.

Estabelecer um mecanismo de coordenação entre países, redes sub-regionais, organizações internacionais e setor privado.

Implementar estratégias financeiras inovadoras para melhorar a resiliência e proteger contra desastres.
Por que um programa regional?
Os países da região compartilham os mesmos desafios em gestão de desastres:

Os dados sobre risco de desastres são importantes para orientar os investimentos em resiliência. O programa Preparados e Resilientes nas Américas tem como objetivo criar recursos públicos para melhorar a capacidade dos países em modelagem de riscos e facilitar o intercâmbio de tecnologia e conhecimentos.

Quando um desastre acontece, a coordenação rápida entre agências locais e internacionais e o setor privado para mobilizar recursos é essencial para salvar vidas e reduzir o impacto econômico sobre a população vulnerável. Para isso são importantes informações centralizadas sobre os recursos e melhora da coordenação.

Os países da região sofrem com limitações financeiras para enfrentar desastres e têm recursos insuficientes para investir em resiliência e recuperação de desastres. Uma agenda conjunta oferece a vantagem de poder trabalhar em soluções financeiras inovadoras para que a região invista em resiliência, transfira riscos e obtenha ativos.

O BID acumula décadas de experiência na gestão proativa do risco de desastres, uma prioridade essencial em sua Estratégia Institucional.
Na última década, o Banco aprovou cerca de US$ 1,1 bilhão em programas de gestão de riscos de desastres. Também proporcionou cobertura para desastres para 14 países por meio de empréstimos contingentes no valor de US$ 3,99 bilhões. Além disso, seis países têm cláusulas de resiliência em seus contratos de empréstimo com o BID, que lhes permitem atrasar o pagamento caso ocorra um desastre.

A região tem fóruns sub-regionais para coordenar a resposta a desastres (CEPREDENAC, CDEMA, CAPRADE, RMAGIR e o Grupo de Trabalho Sul-Americano para Gestão Integral de Riscos de Desastres). Este programa aproveitará a capacidade de convocatória do BID para reuni-los.
Se precisar de mais assistência, sinta-se à vontade para solicitar!

O setor privado desempenha um papel fundamental na gestão de riscos e pode contribuir das seguintes maneiras:
- Impulsionando inovações tecnológicas que reforcem as capacidades de preparação, resposta e recuperação diante de desastres.
- Participando de alianças estratégicas com o setor público e organizações internacionais para disponibilizar com antecedência bens e serviços para a resposta a desastres.
- Co-desenhando soluções financeiras para reduzir custos e transferir riscos aos mercados de capitais e seguros, melhorando a proteção financeira dos países contra desastres.
Quando começou o programa?
Preparados e Resilientes nas Américas foi lançado em 29 de março de 2025 nas Reuniões Anuais das Assembleias de Governadores do BID e do BID Invest.
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