Quando o economista chileno Felipe Herrera propús há 36 anos que o recém-formado Banco Interamericano de Desenvolvimento financiasse projetos de desenvolvimento social, muitos questionaram essa noção, julgando-a imprudente.
Mas o primeiro presidente do Banco estava determinado a provar que os programas para melhorar educação, saúde e saneamento eram na verdade "bancáveis". Ele conseguiu e hoje os avanços em melhorar as vidas de milhões de cidadãos comuns estão entre as realizações de que não só o BID mas também instituições financeiras internacionais de todo o mundo mais se orgulham.
Por sua visão e determinação, bem como por seus dons de líder e suas qualidades humanas notáveis, Herrera foi homenageado em cerimúnia na sede do BID em Washington, D.C., em setembro, um ano após sua morte. Entre os oradores estava Sixto Durán Ballén, ex-presidente do Equador e antigo funcionário do BID.
A cerimúnia, à qual compareceu um grande número de funcionários do Banco, além de amigos e colegas, teve como destaque discursos sobre educação e integração econúmica na América Latina, temas principais na vida profissional de Herrera. Foram também incluídas na cerimúnia a inauguração de um busto do ex-presidente do BID, o lançamento do livro "Felipe Herrera, A Biographical Essay", e a assinatura de uma subvenção para a Fundação Felipe Herrera Lane para ajudar a financiar projetos culturais e de desenvolvimento na região.