PARAMARIBO, Suriname – O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, faz hoje sua primeira viagem oficial ao Suriname, onde vai se reunir com autoridades do governo e visitar projetos financiados pelo Banco.
“Principal fonte de financiamento multilateral para o Caribe, o BID está firmemente comprometido com uma forte parceria com o Suriname”, disse Moreno. “Precisamos ampliar nosso apoio para fortalecer a competitividade por meio do desenvolvimento do setor privado, a fim de estimular o crescimento econômico.”
O presidente explicou ainda que “a atividade do Banco no Suriname hoje mostra os resultados de uma abordagem mais ampla. Estamos olhando além do desenvolvimento das áreas costeiras para ajudar a criar centros integrados nas áreas rurais, como o Paranam Industrial and Commercial Park”. De acordo com o presidente, “ao promover estratégias que complementam o desenvolvimento da infra-estrutura abrem o país para um crescimento mais acelerado e criam um efeito multiplicador com sinergias entre os setores público e privado.”
Enquanto estiver no Suriname, Moreno conversará com o presidente do país, Ronald Venetiaan, e se reunirá com o vice-presidente, Ramdien Sardjoe, e com ministros e autoridades governamentais envolvidas em projetos do BID. Moreno terá uma audiência especial com o representante do Suriname na Assembléia de Governadores do Banco, o Ministro das Finanças Humphrey Stanley Hildenberg. Deve encontrar-se também com representantes de organizações do setor privado e líderes da sociedade civil.
O BID é o maior parceiro multilateral para desenvolvimento do Suriname, com empréstimos que devem chegar a US$ 100 milhões em 2008-2009. Neste montante está incluído um programa de moradias econômicas executado pelo setor privado, que deve ser apoiado por uma garantia parcial de crédito.
Durante sua visita, Moreno também assinará um acordo para um financiamento de cooperação técnica destinado a melhorar as capacidades e padrões de gestão contábil e financeira do Suriname, o que aumentará a competitividade de pequenas e médias empresas permitindo que elas adotem padrões internacionais de gestão contábil e financeira.