Pular para o conteúdo principal

Jamaica: Mais preparo para melhores empregos

Quer começar um negócio? Cansado de um emprego sem perspectiva? Desempregado? Em qualquer desses casos, o Work Force Development Consortium da Jamaica, que tem dois anos de existência, talvez possa ajudar. Mais de 1.000 pessoas estão registradas no Centro de Serviço da Mão-de-Obra do consórcio e dessas 700 já se beneficiaram de programas que visam melhorar o preparo do trabalhador e as práticas de gestão de pessoal das empresas.

O centro de serviço está especialmente orgulhoso de seu moderno laboratório de ensino, que oferece programas individualizados para aperfeiçoamento de aptidões em áreas como capacidade empresarial, preparo para o emprego e comunicações.Cerca de 600 pessoas receberam treinamento em áreas que vão de aplicativos de computador a pintura.

Muitos dos participantes dos programas de treinamento, uma grande porcentagem dos quais são mulheres, foram promovidos ou mudaram de emprego. Outros se contentaram em manter o emprego que tinham, contou Don McDowell, gerente de sistemas de informação do centro de serviços.

O trabalho do consórcio também beneficia as empresas. Por exemplo, 11 firmas, frente à necessidade de reduzir sua folha de pagamentos, receberam ajuda para elaborar um programa de aconselhamento de carreira, colocação em emprego e workshops em desenvolvimento de aptidões comerciais para os que estão pensando em abrir seu próprio negócio.

À medida em que o consórcio se torna mais conhecido, começa a se associar a outros grupos que procuram melhorar sua capacidade de fornecer serviços de desenvolvimento de recursos humanos. Entre esses grupos estão uma fundação de ensino de computador, um programa de alfabetização de adultos, um hotel e uma associação de turismo. Além disso, o consórcio está ajudando a estabelecer um sistema nacional de informação sobre mercado de trabalho que inclui estatísticas do setor público e privado.

BOLêVIA
Atraindo as crianças de volta à escola

Samuel Ardaya Rivera, 13, sabe por experiência própria quão difícil é freqüentar a escola quando se é pobre. O pouco que ele ganha limpando pára-brisas de automóveis nas ruas de Santa Cruz, Bolívia, serve para ajudar com as despesas da casa e pagar material escolar. A vida é uma luta e para muitas crianças como Samuel a escola é um luxo que não podem pagar.

Ajudar crianças que trabalham a sair das ruas e voltar para a escola, fortalecendo ao mesmo tempo o envolvimento dos pais na educação dos filhos, é o alvo de um novo projeto que está sendo executado por grupos não-governamentais em Santa Cruz e nas cidades de La Paz, El Alto e Cochabamba. Financiado com a ajuda de um subsídio de US$2,65 milhões do BID, o programa está beneficiando 1.900 crianças de famílias extremamente pobres - 21% do número total de crianças que trabalham nessas cidades - com aulas particulares depois da escola, material escolar, roupas, lanches e refeições.

Em Santa Cruz, cada uma das três instituições encarregadas do programa contratou oito professores particulares. Seu trabalho principal é ajudar as crianças a acompanhar o trabalho da escola bem como envolvê-las em atividades recreativas, artísticas, culturais e científicas.

O programa resultou em uma queda significativa nos índices de repetência e abandono da escola. De fato, um ano depois do início do programa, 90% das 1.900 crianças que participaram completaram o ano escolar.

Um efeito importante do acompanhamento é o de fortalecer a auto-estima da criança, que em muitos casos foi danificada pelas experiências de trabalho e pela situação da família.

Jump back to top