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Famílias do Acre recebem alimentos e agricultores vendem seus produtos com apoio do BID

No Acre, o trabalho de pequenos agricultores que, em meio à pandemia, enfrentam dificuldades para escoar sua produção chegará às mesas de famílias cuja situação também se agravou diante da crise. A união das duas pontas se dá por meio do Programa de Subvenção de Compras de Alimentos lançado esta semana pelo governo acreano. 

Com R$ 7,5 milhões de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a iniciativa beneficiará até 2.000 famílias agricultoras que tiveram renda diminuída por conta dos efeitos do novo coronavírus na demanda de alimentos.  

A cada dez dias, durante um ano, o governo comprará parte dessa produção, com teto de R$ 3.000 por produtor. Ao mesmo tempo, a medida beneficiará até 6.000 famílias carentes, incluindo 300 lares indígenas, todos inscritos em programas de assistência social e segurança alimentar. 

Entre produtores de alimentos e beneficiados pelas doações, o programa impactará positivamente 24 mil pessoas. E da aquisição da produção à distribuição dos produtos, todas as etapas serão feitas em observação às regras de distanciamento social, higiene e proteção exigidas pelas autoridades sanitárias para evitar a propagação da COVID-19. 

“Este é um modelo em que acreditamos: não apenas dá assistência emergencial a quem mais precisa, mas também preserva emprego e renda em uma área tão estratégica para o país como é a agricultura familiar”, afirma Morgan Doyle, representante do BID no Brasil. 

Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre 

A subvenção da compra de alimentos faz parte do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre II, em curso desde 2013 no BID. As famílias agricultoras que terão agora parte da produção adquirida pelo governo são beneficiárias dessa iniciativa que apoia cultivos sustentáveis em áreas que, antes, estavam degradadas. 

Diante da pandemia, o BID autorizou o redirecionamento de recursos já acordados, dando aos governos agilidade e alternativas para enfrentar os novos desafios que se impõem. 

Além da flexibilidade nas operações em execução e o redirecionamento de recursos, o BID definiu quatro áreas como prioritárias para novas operações a fim de ajudar os países durante a pandemia assim como no período de recuperação da economia e da produtividade.  

As áreas compreendem a resposta imediata à saúde pública, oferecendo apoio de preparação e resposta sanitária; medidas para proteger a renda das populações mais afetadas por meio de programas de transferência ou subsídios; apoio a PMEs, que representam 70% dos empregos na região, com programas de financiamento; e apoio na elaboração e implementação de medidas fiscais para financiar a resposta à crise. 

Sobre o BID   

O Banco Interamericano de Desenvolvimento tem como missão melhorar vidas. Fundado em 1959, o BID é uma das principais fontes de financiamento de longo prazo para o desenvolvimento econômico, social e institucional da América Latina e do Caribe. O BID também realiza projetos de pesquisa de vanguarda e oferece assessoria em políticas, assistência técnica e capacitação aos clientes públicos e privados em toda a região. 

 

Contatos para a imprensa

Renata Chamarelli – renataf@iadb.org 

Bruno Aragaki – brunode@iadb.org | 11 99894-0552 

Contato de Imprensa

Borges De Padua Goulart Janaina

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Damiani Marti,Octavio Jorge

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