Pular para o conteúdo principal
China fornecerá US$2 bilhões para Fundo de Co-Financiamento para América Latina e Caribe

Primeiro de sua natureza, o Fundo administrado pelo BID proporcionará recursos adicionais para os principais projetos de desenvolvimento público e privado

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Popular da China (BPC) aprovaram o Fundo Chinês de Co-financiamento para América Latina e Caribe, para apoiar projetos do setor público e privado que promovam o crescimento econômico sustentável na região.

O Fundo, primeiro desta natureza estabelecido pela China e um banco multilateral de desenvolvimento, fornecerá capital para complementar os recursos próprios do BID para projetos destinados a diminuir a pobreza e a desigualdade, fomentar o investimentos do setor privado, melhorar a competitividade e o bem-estar social, e apoiar programas para mitigar os impactos da mudança climática e promover maior igualdade de gênero.

“A China é um parceiro chave para a missão do Banco de reduzir a pobreza e a desigualdade na região”, disse o presidente do BID, Luis Alberto Moreno. “Este acordo é outro exemplo de nossos esforços para promover uma maior cooperação Sul-Sul e reduzir as brechas de financiamento em setores com alto impacto de desenvolvimento e melhorar o impacto social e econômico de nossos projetos. Servirá como ponto de referência para futuros modelos de cooperação com a China e outros países”.

Em parceira com o BID, a China espera canalizar recursos para o financiamento de projetos de desenvolvimento que requeiram financiamento adicional para sua realização.

A proposta de contribuição de US$ 2 bilhões por parte da China será utilizada para co-financiar um total de até US$ 500 milhões de empréstimos do BID ao setor público e de até US$ 1,5 bilhão para empréstimos outorgados pelo Banco a entidades do setor privado. O Fundo de Co-financiamento será usado de forma complementar aos empréstimos do BID, sujeito a limites pré-estabelecidos. Os fundos procedentes da China estarão disponíveis durante os próximos três anos para projetos do setor público, e pelos próximos seis anos para operações dedicadas ao setor privado.

Jump back to top