BELÉM – O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram uma carta de intenções para viabilizar um aporte de R$ 2,7 bilhões (US$ 500 milhões) do BID ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC).
O objetivo da parceria é aprofundar a colaboração entre as três instituições no desenvolvimento de uma iniciativa conjunta de financiamento de projetos sustentáveis por meio dos recursos do FNMC. As ações poderão incluir a contribuição de recursos financeiros do BID ao fundo, fortalecendo sua capacidade de atender à crescente demanda brasileira por financiamento de projetos voltados ao desenvolvimento sustentável.
A cerimônia de assinatura ocorreu durante os eventos da COP30 e contou com a presença do Presidente do Grupo BID, Ilan Goldfain, el secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, e do Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“Estamos fortalecendo o Fundo Clima para que o financiamento chegue a quem precisa no dia a dia — especialmente pequenas e médias empresas e projetos locais. Com mais escala, governança e novos parceiros, vamos ampliar o nosso impacto", afirmou Goldfajn.
“O Fundo Clima cumpre exatamente o objetivo a que se propôs no momento de sua criação: um mecanismo financeiro para viabilizar a transformação ecológica de que o país precisa. O novo aporte fortalecerá as ações de combate à mudança do clima no Brasil em diversas frentes, em benefício de toda a nossa população”, afirmou Capobianco.
"Este acordo reforça o compromisso do Brasil com a transição ecológica e o enfrentamento da emergência climática. Ao unir forças, o governo brasileiro, o BNDES e o BID ampliarão o financiamento a projetos sustentáveis, fortalecendo o Fundo Clima como um instrumento importante e estratégico para promoção do desenvolvimento sustentável, posicionando o Brasil na vanguarda da agenda ambiental global", afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Administrado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e implementado pelo BNDES, o FNMC oferece financiamento para o desenvolvimento de projetos, avaliações e iniciativas resilientes e sustentáveis.
O projeto ainda necessita passar pelo processo de revisão e aprovação de cada instituição e do Ministério de Planejamento e Orçamento. Como próximo passo, o MMA apresentará o pleito à Comissão de Financiamento Externo (Cofiex), órgão colegiado do Ministério do Planejamento e Orçamento responsável por autorizar a preparação de projetos com recursos externos garantidos pela União.
O Grupo BID na COP30
O Grupo BID realiza mais de 80 eventos na COP30 para apresentar soluções orientadas a preencher lacunas no financiamento para o desenvolvimento resiliente por meio de parcerias, inovação e foco em impacto mensurável na América Latina e no Caribe. Jornalistas presentes estão convidados a visitar nossos espaços, sem necessidade de inscrição: Pavilhão do Grupo BID na Zona Azul, Pavilhão do Grupo BID na Zona Verde e a Estação AMAZÔNIA SEMPRE no Museu Goeldi. Acompanhe nossa página da COP30 para todas as notícias e a programação dos eventos.
O Grupo BID está atuando como uma ponte —conectando governos e investidores, os setores público e privado, pessoas e comunidades— para mobilizar pelo menos US$6 bilhões em anúncios que ajudem a fechar as lacunas no financiamento para o desenvolvimento resiliente e apoiar as prioridades nacionais.
Sobre o BID
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), membro do Grupo BID, se dedica a melhorar vidas em toda a América Latina e o Caribe. Fundado em 1959, o banco trabalha com o setor público da região para desenhar e viabilizar soluções inovadoras e de impacto para o desenvolvimento sustentável e inclusivo. Impulsionando o financiamento, a experiência técnica e o conhecimento, promove o crescimento e o bem-estar em 26 países. Visite o nosso site: www.iadb.org/pt-br.
Romina Nicaretta
De Araujo Aragaki,Bruno Katsumi