-
Prêmios somam US$1,8 milhão e recursos serão utilizados para fomentar soluções inovadoras de apoio aos venezuelanos
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) anunciam o resultado do Desafio BetterTogether/JuntosEsMejor. Com cerca de US$ 1,8 milhão em prêmios, a iniciativa vai ajudar a financiar soluções inovadoras voltadas para venezuelanos migrantes e suas comunidades anfitriãs.
Os projetos premiados estão sendo desenvolvidos no Brasil, na Colômbia, no Peru, em Trinidad e Tobago e na Venezuela. O objetivo é aumentar o acesso a empregos, educação e serviços financeiros e combater a exploração e a xenofobia.
Na Colômbia, Brasil e Peru, a startup social Migraflix vai escalar um programa inovador para fornecer aos refugiados venezuelanos e suas comunidades anfitriãs treinamento em competências técnicas e empresariais para criar empresas culinárias online e fornecer acesso a microcrédito, mentorias financeiras e conexões com mercados locais.
No Peru, a agência de empregos Nanas y Amas usará uma plataforma online para conectar mulheres venezuelanas vulneráveis com oportunidades de empregos aprovados com remuneração justa.
Em Trinidad e Tobago, a Democracy International lançará um programa inovador de mudança de comportamento para reduzir o assédio e a xenofobia que as mulheres venezuelanas enfrentam diariamente.
Na Venezuela, uma organização local dimensionará uma plataforma híbrida online e presencial para apoiar jovens empreendedores de elevado potencial de origens vulneráveis. Um outro outorgado fornecerá acesso à Internet de alta velocidade para comunidades urbanas e permitirá que novos usuários tenham acesso a informações vitais para educação e serviços financeiros.
O desafio BetterTogether/JuntosEsMejor é uma parceria entre a USAID e o BID para incentivar a colaboração coletiva, financiar e aumentar soluções inovadoras para apoiar venezuelanos e as generosas comunidades anfitriãs em toda a América Latina e Caribe.
A Venezuela está passando por uma crise humanitária que levou mais de 5 milhões de pessoas a abandonarem seus lares e irem para países que podem não ter recursos suficientes para sua inclusão socioeconômica. Desde 2018, quase 900 mil venezuelanos cruzaram a fronteira para o Brasil1. Enquanto a maioria desses venezuelanos seguiu para outros países, mais de 250 mil permanecem no Brasil.
Para mais informações, visite JuntosEsMejorVE.org.
Borges De Padua Goulart,Janaina

Lopez Gross,Juan Pablo Elias
