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Ajuda do BID à Venezuela

O BID está preparando um conjunto de empréstimos de emergência para ajudar na reconstrução da Venezuela após a devastação provocada pelas enchentes de dezembro último, que deixaram um saldo de cerca de 30.000 mortos ou desaparecidos e de até 400.000 desabrigados. 

Os novos créditos ajudarão a financiar reabilitação e reconstrução, em particular da infra-estrutura física, juntamente com salvaguardas ambientais e assistência social para pessoas que perderam suas casas com as enchentes e os deslizamentos.

Uma equipe de dez pessoas do BID viajou para a Venezuela uma semana depois da ocorrência da catástrofe para manter consultas com as autoridades e avaliar a extensão dos danos e as necessidades do país. Os funcionários do Banco estão agora trabalhando com o governo venezuelano na montagem de empréstimos que atendam às necessidades mais prementes de socorro e de reconstrução do país.

O BID já fez uma doação de US$50.000 para ajudar a Venezuela a fazer face às despesas iniciais de emergência e logo desembolsará um empréstimo de US$20 milhões para essa finalidade. Redirecionou também US$120 milhões em recursos de empréstimos existentes à Venezuela para atendimento de necessidades imediatas, sobretudo nas áreas de saúde, educação, estradas rurais e infra-estrutura. Finalmente, os funcionários do Banco estão preparando um empréstimo adicional, cujo volume não foi ainda determinado, para financiar esforços de reconstrução a longo prazo.

Até o final de dezembro, a Venezuela tinha recebido, segundo fontes do governo, um total de US$35 milhões em doações em espécie e em gêneros para socorer as populações atingidas pelo desastre. Uma Comissão Nacional de Emergência dentro do Ministério da Saúde coordenou a distribuição de água potável, alimentos, agasalhos, remédios e outros suprimentos. Foram estabelecidos cerca de 286 "centros coletivos", sobretudo em edifícios escolares, para abrigar temporariamente as pessoas que perderam suas casas nas enchentes. As autoridades do governo também tomaram medidas para impedir a reconstrução de casas e outros prédios em locais conhecidas como de alto risco em caso de futuras enchentes e deslizamentos de terra.

Os esforços de socorro foram dificultados pelo prolongamento das chuvas e inundações e pelas pontes e estradas danificadas. Entre os desafios mais prementes de curto prazo está a construção de casas em áreas seguras para milhares de famílias desabrigadas. Numerosos órgãos públicos e privados estão também trabalhando para reunir as famílias separadas e localizar os desaparecidos.

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