Brasilia - O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o Presidente do BID, Luis Alberto Moreno, assinaram hoje na presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva um memorando de entendimento que define as condições e responsabilidades para a realização da 47ª Reunião Anual da Assembléia de Governadores do BID em Belo Horizonte, entre os dias 3 e 5 de abril.
“É uma excelente oportunidade para o Banco realizar essa reunião no Brasil”, afirmou Moreno. “O protocolo formaliza as responsabilidades assumidas para a realização do evento em Belo Horizonte, que reunirá um grande número de participantes, e também proporcionará a discussão e a tomada de importantes decisões”, destacou o ministro Paulo Bernardo, que é Governador do Brasil no BID.
Esta será a quarta vez que o evento se realiza no Brasil, um dos países que tiveram papel-chave na criação do maior e mais antigo banco regional de desenvolvimento, que atualmente é a principal fonte de financiamentos multilaterais à região da América Latina e do Caribe.
Paralelamente à reunião dos Governadores do BID, será realizada a 21ª Reunião Anual da Corporação Interamericana de Investimentos, membro do Grupo do BID, que promove e apóia o desenvolvimento do setor privado, principalmente das pequenas e médias empresas e dos mercados de capitais nos países membros da América Latina.
As reuniões anuais dos governadores, autoridades máximas do BID e da CII, constituem o evento mais importante para ambas as instituições. Precedendo as reuniões, será realizada a partir de 29 de março uma série de seminários oficiais que abordarão temas como inovação tecnológica e competitividade, juventude, remessas e microfinanças, energia limpa, programas de transferência de renda condicionada, políticas e instrumentos de dívida, clima de investimentos privados em infra-estrutura e gestão de risco de desastres.
Durante 2005, os empréstimos do BID à região totalizaram US$7 bilhões, cifra 17% superior aos financiamentos outorgados no ano anterior. Quase 50% dos empréstimos foram destinados a programas de redução da pobreza e promoção da eqüidade social. A CII aprovou também um montante recorde de financiamentos em 2005, correspondente a US$341,6 milhões.