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BID aprova US$900 milhões para pequena, média e microempresa no Brasil

O Banco Interamericano de Desenvolvimento aprovou hoje um empréstimo de US$900 milhões para o Brasil para fornecer apoio financeiro a microempresas e firmas de pequeno e médio porte.

Os recursos, que serão administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), servirão para proporcionar financiamento rápido e intensivo, durante períodos de escassez de crédito, a esse setor altamente produtivo.

O empréstimo também ajudará a aprofundar os mercados financeiros do Brasil e suplementar os esforços do país para acelerar o crescimento e melhorar a distribuição de renda.

O BNDES repassará os recursos utilizando uma rede de mais de 180 instituições financeiras intermediárias do setor financeiro formal e regulamentado.

Subempréstimos individuais apoiarão investimentos e capital de giro associados a projetos de modernização e expansão de atividades produtivas e de serviços.

Os empréstimos para as microempresas, definidas no Brasil como firmas que não tenham mais do que 19 empregados, com vendas anuais de até US$400.000, terão um teto de US$200.000. Para as empresas de pequeno e médio porte, definidas como as que têm vendas anuais entre US$400.000 e US$20 milhões, o teto será de US$7 milhões.

Microempresas e firmas pequenas e médias constituem a maior parcela da atividade econômica no Brasil e são a principal fonte de emprego para grupos de baixa renda, mas o acesso a financiamento bancário é ainda limitado e restringe-se, em grande parte, a empréstimos de capital de giro de curto prazo. Este programa oferecerá financiamento a médio e longo prazos para projetos de investimento, proporcionando recursos para crescimento.

O BNDES contribuirá com US$900 milhões para o programa, elevando o total do financiamento disponível a US$1,8 bilhão.

Em operações anteriores, o BID fez 17 empréstimos diretos ao BNDES, num total de US$3,3 bilhões.

O atual empréstimo do Mecanismo de Moeda Única do Banco tem prazo de vencimento de 20 anos, com período de carência de quatro anos e taxa de juros anual variável, que é hoje de 6,97%.

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