Organização atua em áreas como igualdade de gênero e prevenção da violência
Rio de Janeiro - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) entregou hoje o Prêmio Juscelino Kubitschek ao Instituto Promundo por sua atuação em temas relacionados a direitos humanos no Brasil. O Prêmio reconhece as contribuições de destacados atores na economia e nas finanças, assim como nos temas cultural, social e científico, e leva o nome do ex-presidente brasileiro que impulsionou a fundação do BID, o primeiro banco de desenvolvimento regional do mundo.
A quarta edição do prêmio, que acontece a cada dois anos, foi baseada em práticas inovadoras. Foram recebidas aproximadamente 400 propostas, representando organizações de 26 países da América Latina e do Caribe. Cada categoria recebe um prêmio de US$100 mil, que é dividido em partes iguais quando existe mais de um ganhador por categoria.
O propósito do Instituto Promundo é promover a igualdade de gênero e a prevenção da violência com foco no envolvimento de homens e mulheres na transformação de masculinidades. Com 18 anos de experiência, e escritórios no Brasil, Estados Unidos, Portugal, e República Democrática do Congo, tem atuado em vários países ao redor do mundo, com destaque na América Latina para a Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, México e Nicarágua.
O Instituto Promundo desenvolve pesquisas que fundamentam a criação, e desenvolvimento de novas metodologias que são validadas por profissionais de saúde, educação e membros das comunidades, o que garante o êxito de seus modelos e intervenções que logo são replicadas por outras instituições em nível nacional e internacional. Seus modelos já foram reconhecidos pela UNFPA, UNICEF, Banco Mundial e PNUD.
Comitê de seleção
Presidido pelo presidente do BID Luis Alberto Moreno, o Comitê de Seleção reuniu-se em Washington ao final de 2015. O ex-secretário geral Iberoamericano, Enrique V. Iglesias, atuou como secretário do comitê. Os membros deste ano foram o ex-presidente de Equador Osvaldo Hurtado, o ex-governador do Novo México Bill Richardson, o atual governador do Banco da Espanha Luis Maria Linde, o ex-diplomata das Nações Unidas Paulo Pinheiro, o presidente do Banco Japonês para a Cooperação Internacional, Hiroshi Watanabe, a ex-ministra de Relações Exteriores e Comércio de Barbados, Billie Miller, a coordenadora do Programa Amazônia Contemporânea (Amazon IEA), Maritta Koch-Weser, a escritora Nicaraguense Gioconda Belli e da Colômbia, o assessor da presidência da Fundação Avina, Bernardo Toro.
Além do Instituto Promundo, o Fundo Equatoriano Populorum Progressio do Equador venceu pela categoria Social, Cultural e Científica e na categoria de Economia e Finanças o ganhador foi Fonkoze, do Haiti. Nesta mesma ocasião o Comitê de Seleção do Prêmio decidiu entregar menções de honra ao mérito a três organizações, em reconhecimento a excelência de seu trabalho: Ação Empreendedora do Chile, Fundação PROFIN da Bolívia e Young Marine Explorers das Bahamas.
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